Atravessamos um momento histórico para a nossa economia. A redução da taxa Selic a 4,5%, patamar mais baixo da história, é um grande empurrão para que a roda da economia volte a girar em todo o país. Com essa medida, o governo sinaliza aos investidores que continuar apostando nas rendas fixas será uma perda de dinheiro.
O cenário que se avizinha exige mais arrojo por parte do investidor. O momento é de voltar as energias para outras fontes de investimento, ou seja, o investidor que estava com seu dinheiro parado no banco, esperando a maré melhorar, será incentivado a apostar em aplicações que, direta ou indiretamente, ajudam o país a crescer e gerar empregos.
Floradas Arboville, em Jacareí: Selic estimula mercado imobiliário
Este é a melhor hora, por exemplo, para investir em imóveis, abrir um novo negócio ou ampliar aquele já existente. Com isso, imobiliárias, construtoras, fornecedores e toda uma cadeia de produção deve voltar a esquentar os motores.
Outro argumento que endossa a decisão tomada pelo governo federal é o cenário econômico externo, que mudou nos últimos meses. Há corte de juros em países como Austrália, Rússia e Estados Unidos. Ou seja, tanto o ambiente global quanto a conjuntura interna favorecem o corte de juros.
À parte das turbulências políticas, pirraças nas redes sociais e declarações afoitas dos mandatários – temas que vêm povoando os noticiários –-, o governo dá mostras que a pauta econômica segue no rumo mais favorável para o país. As medidas econômicas, somadas às reformas que o Brasil precisa, certamente vão nos ajudar a colocar o país em um rumo de crescimento.
Por Kiko Sawaya
Empresário, é fundador e coordenador do Desenvolve Vale
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